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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Greve dos bancários entra no 3º dia com metade das agências fechadas no PR

A greve dos bancários entrou no terceiro dia de paralisação de agências com mais da metade das agências fechadas no Paraná. Até esta segunda-feira (23), pelo menos 571 locais amanheceram fechados no estado, de um total de 1.078. Em Curitiba e região, em balanço atualizado ao meio-dia, 296 instituições estão sem atendimento, em um universo de 532, com 75% dos bancários (13,7 mil) de braços cruzados.
Elias Jordão, presidente da Federação dos Bancários do Paraná, estima que ao longo do dia mais agências no estado fechem. “Pelos dados até agora, teremos crescimento da mobilização hoje. Os dados prévios apontam que se manteve a mobilização nas agências que já estavam paradas na sexta e hoje temos sinais de ampliação. Vamos fechar um balanço ao longo do dia”.
Em Curitiba e região, todas as agências do Centro estão fechadas, conforme aponta o diretor do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, Junior Cesar Dias. “Hoje vamos tentar produzir um material de orientação para orientar as pessoas que estão sem atendimento”.
Os bairros com mais agências fechadas são Centro, Centro Cívico, Alto da XV, Portão, Novo Mundo, Bacacheri, Bigorrilho, Rebouças, Parolin e Tarumã. Outras cidades da região metropolitana também têm estabelecimentos bancários paralisados desde a última semana. São José dos Pinhais, Pinhais, Araucária e Piraquara estão nessa lista.
Dias avalia que o clima da manifestação é tranquilo porque não há resistência da maior parte dos bancários em aderirem à greve. “Os bancários estão aderindo ao movimento de maneira espontânea, a grande maioria está insatisfeita da forma como os banqueiros tem conduzido a negociação”, diz.
Negociação
Os bancários estão em greve por tempo indeterminado desde quinta-feira, em protesto por melhoria salarial. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu reajuste de 6,1% à categoria, mas a proposta foi rejeitada na semana passada, já que os sindicatos exigem aumento de 11,93%, além de melhores condições de trabalho.
Creditos Gazeta do Povo

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